
Educação: o desafio que ainda assombra o Brasil r6h6z
Em 20 de agosto de 2008, VEJA publicou um dossiê sobre a educação no Brasil, em escolas particulares e públicas, tendo como base uma pesquisa encomendada à CNT/Sensus. A reportagem trouxe, em números, as impressões dos pais e corpos docente e discente sobre o ensino no país. jw2y
TBT | No começo desta semana, um dado alarmante repercutiu no Brasil: um em cada três brasileiros entre 15 e 64 anos de idade é considerado analfabeto funcional. Esse foi o resultado do mais recente levantamento do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf), publicado na última segunda-feira, 5.
De acordo com a pesquisa, que avalia as competências dos brasileiros em habilidades básicas como leitura, escrita, matemática e resolução de problemas do cotidiano, em 2025, 29% da população do país têm dificuldades em áreas como interpretação de textos, raciocínio lógico e planejamento financeiro, apesar de serem capazes de ler, escrever e realizar cálculos simples.
Além dos analfabetos funcionais, chama à atenção no resultado a alarmante parcela de 39% dos jovens entre 15 e 29 anos que ficam na faixa elementar de alfabetismo, grau de competência incondizente com o tempo de permanência na escola e mesmo na faculdade.
Apesar de chocante, o resultado da pesquisa apenas posicionou mais uma vez os holofotes na alfabetização – ou a falta dela – brasileira, um fantasma recorrente na história do país.
Em 20 de agosto de 2008, VEJA publicou um dossiê sobre a educação no Brasil, em escolas particulares e públicas, tendo como base uma pesquisa encomendada à CNT/Sensus. A reportagem trouxe, em números, as impressões dos pais e corpos docente e discente sobre o ensino no país. A avaliação, de acordo com o resultado, foi bastante diferente dependendo do grupo que respondeu a pesquisa. À época, por exemplo, 90% dos professores de escolas públicas se consideravam preparados para lecionar, já para os pais, essa porcentagem caia para 68%.
Dezessete anos se aram e a educação no Brasil ainda não conseguiu “exorcizar seus fantasmas”. Parece que ainda temos um longo caminho pela frente.
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