Garman: Governo Milei na Argentina é uma lição para o Brasil e as Américas
VEJA Mercado: diretor-executivo para as Américas da Eurasia diz que trabalho é "belíssimo", mas faz ressalvas sobre chances da oposição no Brasil
VEJA Mercado | 16 de maio de 2025.
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta sexta-feira, 16. O governo Lula entra em um dilema para aumentar a sua popularidade. Cair na tentação de promover medidas populistas que podem comprometer ainda mais o quadro fiscal do país ou encontrar soluções caseiras que não corroam o orçamento ao risco de não conseguir se reeleger em 2026.
Oficialmente, o ministro Fernando Haddad afirmou a jornalistas que o governo não estuda um aumento no Bolsa Família e que programas como o Vale Gás e o Pé-de-Meia vão cumprir o orçamento. Todavia, ele ite que o governo pode enviar “medidas pontuais” que garantam o cumprimento das metas fiscais de 2025. Alas do mercado financeiro temem alterações em programas sociais e a ampliação da chamada tarifa social de energia elétrica.
Nos mercados, o dólar engatou alta depois da entrevista de Haddad e fechou o dia cotado a 5,68 reais. O Banco do Brasil reportou um lucro líquido de 7,3 bilhões de reais, mas analistas projetavam lucro de 9,3 bilhões. Diego Gimenes entrevista Christopher Garman, diretor-executivo para as Américas da Eurasia Group. O especialista afirma que o governo do presidente Javier Milei na Argentina é “belíssimo” e uma “lição para o Brasil e o continente”. As chances de a oposição vencer as eleições no Brasil, as trapalhadas do governo federal e a posição do país na guerra comercial entre EUA e China também são assuntos da entrevista. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!
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