Veja Mercado

Radar Econômico

Por Pedro Gil

Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich

Economia

Itaú BBA faz mea culpa sobre preço da gasolina: ‘preocupação excessiva’

Analistas entendem que diferença entre preços praticados pela Petrobras e paridade internacional não necessariamente é um risco para a governança da estatal

Por Diego Gimenes SEGUIR SEGUINDO 12 fev 2025, 13h32

Magda Chambriard, presidente da Petrobras, se reúne com Lula nesta segunda-feira 27 de janeiro para discutir preço dos combustíveis, em meio a pressão do mercado por reajuste — Magda Chambriard, presidente da Petrobras, se reúne com Lula (Fernando Frazão/Agência Brasil/VEJA.com)

Os analistas da corretora Itaú BBA fizeram um ‘mea culpa’ sobre a preocupação com os preços da gasolina e do diesel praticados pela Petrobras no mercado doméstico. Em relatório enviado a clientes, eles dizem saudar o reajuste no diesel anunciado no final de janeiro, mas que a abordagem usual de vincular uma diferença entre os preços domésticos à referência de paridade de importação como um sinal de alerta para a governança da estatal deveria ser reconsiderada pelo mercado. “Percebemos que muitos investidores ainda abrigam velhos medos de uma época em que a prática de precificação de combustíveis domésticos desvinculada da referência de paridade de importação prejudicou significativamente os resultados da empresa”, escrevem. “No entanto, o contexto em torno da exposição da Petrobras aos mercados internacionais mudou significativamente, levando-nos a perceber que podemos ter nos preocupado excessivamente com os preços domésticos de combustíveis”, concluem.