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Por Robson Bonin

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Mundo

A aposta de Lula e do Itamaraty no sudeste asiático 12w56

O presidente deve ar no Vietnã após visita oficial ao Japão, em março, e será convidado para participar de cúpula de bloco econômico, na Malásia 736q6n

Por Gustavo Maia SEGUIR SEGUINDO 8 fev 2025, 14h01

O Luiz Inácio Lula da Silva (à direita), durante reunião com o primeiro-ministro da República Socialista do Vietnã, Pham Minh Chinh, no Rio de Janeiro, em novembro do ano ado (Ricardo Stuckert/PR)

Logo depois da visita oficial que fará ao Japão no fim de março, o presidente Lula deverá ar pelo Vietnã. A viagem não foi 100% confirmada até o momento, mas está “bem encaminhada”, segundo integrantes do governo ouvidos pelo Radar.

O país fica no sudeste asiático, região considerada uma das “novas fronteiras” que o Itamaraty e o setor privado estão abrindo no comércio exterior.

Lula, aliás, deve ser convidado para participar da Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático, em Kuala Lampus, capital da Malásia, no segundo semestre. Em 2024, o Brasil exportou 26,3 bilhões de dólares em mercadorias para o bloco econômico. O valor é maior do que os 20,2 bilhões de reais exportados para os vizinhos do Mercosul.

A relação comercial com os países da Asean — composta por Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura e Tailândia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja — teve um crescimento exponencial nas últimas décadas. As exportações saltaram mais de dez vezes desde 2004, quando foram registrados 2,1 bilhões de dólares.

As importações para o bloco de livre comércio na Ásia, por sua vez, somaram 1,99 bilhão de dólares, em 2004, e aumentaram para 10,82 bilhões de dólares no ano ado.