Namorados: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Radar 2f723c

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para s.

Conselho pede mais “comprometimento” do governo Lula com indígenas 5p6g32

CNPI entregou resolução ao Ministério dos Povos Indígenas, ao Judiciário e a parlamentares com novas recomendações 2y6145

Por Pedro Pupulim Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 nov 2024, 12h58 - Publicado em 4 nov 2024, 17h32

Colegiado consultivo ligado ao Ministério dos Povos Indígenas e responsável por elaborar e acompanhar políticas públicas, o Conselho Nacional de Política Indigenista resolveu fazer uma série de recomendações ao governo federal, ao próprio MPI, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, à Funai, ao STF, ao Poder Judiciário e a deputados federais e senadores, a respeito das violências cometidas contra povos indígenas.

Na resolução, publicada na edição desta segunda-feira, 4, do Diário Oficial da União, o CNPI recomenda ao governo federal “prosseguir com a demarcação para a devida regularização das terras indígenas que estão sem empecilho jurídico; adotar maior comprometimento com a defesa intransigente do direito territorial originário dos povos indígenas no âmbito dos poderes legislativo e judiciário e instituir uma política específica, estruturante e permanente de fiscalização, proteção e segurança para os povos e territórios indígenas”.

Ao MPI, à Funai e, “sobretudo”, ao MJSP, a sugestão foi para adotar “medidas emergenciais para conter, desarmar e desmobilizar agrupações de fazendeiros e agromilicianos que atentam contra o Estado de Direito e a vida de povos, comunidades e lideranças indígenas, sobretudo do povo guarani kaiowá em Mato Grosso do Sul e contra comunidades do povo Avá Guarani no Paraná, bem como em todos os estados da federação”.

“E que a Força Nacional exerça efetivamente o seu papel de garantir a segurança das comunidades alvo dos ilegais ataques de fazendeiros e seus agrupamentos armados”, acrescentou a resolução.

O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, foi instado a declarar imediatamente a inconstitucionalidade da Lei 14.701/2023 com base na Constituição Federal e em sua própria decisão tomada em setembro de 2023, com o alerta de que a tese do marco temporal vem sendo utilizada por grupos como justificativa para atos de violência e afronta ao Estado democrático de Direito.

Continua após a publicidade

Alvo de imbróglio entre os poderes, o marco temporal prevê que uma área só pode ser demarcada se os povos indígenas comprovarem que a ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

O CNPI também se dirigiu ao Poder Judiciário brasileiro pedindo que se “abstenha de aprisionar e condenar lideranças indígenas em função da luta de seus povos por seus direitos coletivos e avance na responsabilização criminal dos assassinos de lideranças indígenas no Brasil”.

Já a recomendação aos congressistas foi que “paralisem o ataque aos direitos sagrados e constitucionais dos povos indígenas do Brasil e avancem na aprovação de proposições legislativas que contribuam para a efetivação dos direitos fundamentais desses povos”.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 472h4x

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 6q174o

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.