A série polêmica (e profética) que elegeu primeiro papa dos EUA na ficção 1q476
Para além do filme ‘Conclave’, uma minissérie de 2016 se tornou fonte de paralelos pelo retrato inusitado de um americano eleito pontífice 4s5x3a

Após as semanas de antecipação e os dois dias nos quais ocorreu o conclave, entre 7 e 8 de maio, o papa Leão XIV, antes conhecido como Robert Prevost, foi anunciado como novo pontífice — e fez com que outra obra de ficção se tornasse protagonista de comparações entre vida e arte na internet, destronando o longa vencedor do Oscar que abasteceu as redes de memes. Agora, é a minissérie O Jovem Papa (2016), de Paolo Sorrentino, que instiga piadas e debates. Atualmente, ela não está disponível em qualquer serviço de streaming no Brasil.
Isso porque o seriado imagina a eleição de um cardeal carismático e influente que, aos 47 anos, é escolhido por seus colegas para ocupar o posto papal. Não só mais jovem do que o comum, o fictício papa Pio XIII (Jude Law) se torna o primeiro americano a conquistar o cargo — feito que, na vida real, é de Prevost. Além disso, o recém-papa foge da faixa etária dos últimos pontífices: enquanto Francisco foi eleito aos 76 anos e Bento XVI aos 78, Leão XIV tem 69 anos.
Na ficção, Pio é adepto de Coca-Cola sabor cereja, fuma cigarros rotineiramente e gosta de jogar bilhar, o que a mídia italiana comparou a factóides sobre o papa real, original de Chicago, que adora jogar tênis, nadar no lago Michigan e — segundo algumas fontes — é fã de frango frito. Apesar disso, Leão é apontado como “o menos americano dos americanos” por ter ado a maior parte de sua carreira como missionário no Peru. Ele também é mais progressista que o personagem vivido por Law e promete continuar o legado de Francisco. Mesmo assim, ele já se opõe publicamente a certas pautas revisionistas dentro da Igreja Católica, como o casamento gay.
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