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Ex-gospel, Ella perde conta no Instagram após ataque de ódio: ‘transfobia’ 4f4e2w

Antigamente conhecida como Jotta A, cantora trans teve perfil desativado após xingamentos na internet 235m1a

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 ago 2024, 16h36 - Publicado em 8 dez 2023, 10h58

A cantora pop Ella, antigamente conhecida como a estrela gospel Jotta A, teve sua conta no Instagram desativada após receber inúmeros ataques de ódio daqueles que chama de “conservadores religiosos”. A artista é uma mulher transgênero e perdeu seu perfil com quase 1 milhão de seguidores em 2 de novembro, em meio a campanhas publicitárias que havia fechado, resultando em uma perda financeira que ainda não teve tempo de calcular. Em entrevista a VEJA, ela lamenta que o fundamentalismo cristão venha fomentando o ódio: “Fui pega de surpresa pois estávamos a poucos dias do lançamento de uma nova música e um novo clipe. Me senti mais uma vez submetida ao medo de não poder levar a minha arte adiante pelo fato de ser quem eu sou”. Procurada pela reportagem, a Meta, empresa controladora do Instagram e Facebook, preferiu não se manifestar sobre o assunto. Com isso, não há previsão da reativação da conta de Ella.

De acordo com a cantora, a equipe responsável por suas redes sociais não recebeu qualquer aviso a respeito de violação dos códigos de conduta do Instagram, apenas foram informados da desativação da conta. Ella tentou reaver o perfil, mas não obteve resposta da Meta até o momento, o que a fez procurar meios legais. Segundo os advogados da artista, não houve qualquer e da plataforma e um processo foi aberto.

Para Ella, o ataque foi coordenado por evangélicos conservadores que aram a denunciar seu perfil. Há diversos registros salvos por sua equipe de pessoas que a chamam de “aberração” e “lixo”, além de comentários ainda mais ofensivos com teor de ódio de gênero. “Não acho que a transfobia tenha uma só face, ela está enraizada na construção da nossa sociedade. Mas não tenho dúvidas que o fundamentalismo cristão e o conservadorismo religioso são as principais causas para que o ódio às diferentes formas de vida continue se propagando”, explica.

Na infância, Ella morava em Guajará-Mirim, em Rondônia, e começou a cantar aos 6 anos. Aos 12, foi ao programa do Raul Gil e ganhou notoriedade nacional, chamando atenção de gravadoras e produtores. Após isso, virou estrela do gospel, gravou discos, conquistou discos de platina, fez turnês internacionais e chegou a concorrer a um Grammy. Na pandemia, se descobriu uma mulher trans e começou a fazer o processo de transição de gênero, com cirurgias plásticas para colocar silicone e deixar o rosto mais feminino.

“Desde a minha transição minha prioridade foi cuidar de mim mesma enquanto pessoa  Depois de abrir mão de uma carreira bem estabilizada no gospel, eu sabia que a única maneira de fazer valer a pena a renúncia que eu havia feito seria vivendo a minha verdade. Tenho sido resistente e incansável quanto ao que acredito. Acredito que em um futuro próximo milhares de pessoas como eu poderão se expressar livremente, mas enquanto isso entendo que, junto com outras mulheres trans, estou abrindo caminhos. Isso pode estar acontecendo nas escolas, nas casas, no trabalho. Espero que, através da minha vida, mulheres como eu não se sintam coagidas por nenhum sistema que tente silenciar suas histórias de vida”, conclui a cantora.

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Enquanto não recupera a antiga conta, Ella criou um novo perfil.

https://www.instagram.com/p/C0kAbEGvfjy/

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