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Comportamento

Hugh Grant lidera campanha para proibir ‘telas’ em salas de aula 723l4f

Ator é pai de cinco filhos q2l5i

Por Giovanna Fraguito 25 abr 2025, 12h40

O ator Hugh Grant em Londres (Peter Macdiarmid/Getty Images/VEJA)

O ator Hugh Grant, 64, galã em sucessos como Um Lugar Chamado Notting Hill (1999) e pai de cinco filhos, uniu forças com Jonathan Haidt, psicólogo social americano e autor de The Anxious Generation (A geração ansiosa), para banir smartphones e tecnologia educacional (EdTech) da sala de aula. Isso porque, nas escolas primárias e secundárias do Reino Unido, 98% dos professores usam alguma tecnologia, como laptops e tablets, disponíveis para mais de 9 em cada 10 alunos. Em um evento em Londres, o ator ponderou suas preocupações.

“A gota d’água foi quando a escola começou a dizer, com certa presunção, que daríamos um Chromebook para cada criança, e elas fariam muitas aulas no Chromebook, e todas as tarefas de casa no Chromebook, e penso que essa era a última coisa de que elas precisavam, e a última coisa de que nós precisávamos. Acredito que, quando se obtém uma massa crítica de pais indignados com a EdTech, bem como com todas as outras questões, os telefones, etc., é aí que os políticos ouvem, porque têm medo disso”, disse Grant.

Haidt, que faz campanha para que as escolas não tenham celulares, e que os smartphones sejam proibidos para menores de 14 anos e as redes sociais só sejam íveis para maiores de 16 anos, disse que a tecnologia deve ter um papel na escola, mas “não nas carteiras das crianças”. Seu livro de 2024 argumenta que a introdução de smartphones causou uma “epidemia de doenças mentais” em crianças.