O Banco Mercantil registrou lucro líquido recorde de 241 milhões de reais no primeiro trimestre de 2025. A cifra é 46% maior que os 165 milhões de reais obtidos no mesmo período do ano ado. Segundo o release de resultados divulgado nesta quarta-feira 14, os ganhos foram potencializados, de um lado, pelo aumento das receitas e, de outro, pela redução das perdas esperadas com ativos financeiros e pelo menor volume pago de impostos.

As receitas de intermediação financeira cresceram 28% na comparação com doze meses atrás e somaram 1,8 bilhão de reais. Já as despesas com intermediação financeira, representadas principalmente pela captação de recursos no mercado, aumentaram 60% para 687 milhões de reais. Com isso, o resultado líquido das operações de intermediação apresentou alta também de 28% e encerrou março em 1,1 bilhão de reais.

O Banco Mercantil conseguiu reduzir em 6% as perdas esperadas de ativos financeiros, que totalizaram 109 milhões de reais. Já as despesas operacionais, que incluem, entre outras, os gastos com pessoal e istração, subiram 10% na comparação com um ano atrás, alcançando 645 milhões de reais.

Com isso, o lucro antes de impostos foi de 315 milhões, com incremento de 29% na comparação. A instituição também baixou em 28% o montante pago de Imposto de Renda e Contribuição Social, ando de 78 milhões para 56 milhões de reais entre o ano ado e este.

Especializado no público a partir de 50 anos de idade, o Mercantil tem a concessão de crédito consignado como carro-chefe. A instituição fechou março com uma carteira de consignado de 12,1 bilhões de reais – um salto de 42% sobre o primeiro trimestre do ano ado. Com isso, a carteira total de crédito somou 18,7 bilhões. O montante é 25% superior ao da comparação.

Apesar do forte aumento das operações de crédito, o banco manteve a taxa de inadimplência em 2,2% para pagamentos com atraso superior a 90 dias, ligeiramente abaixo dos 2,5% de março de 2024. O número de clientes cresceu 9% neste intervalo, ando de 8,2 milhões para 9 milhões de pessoas. No release de resultados, o presidente do Mercantil, Gustavo Araújo, atribui os resultados à capacidade do banco de atuar em um cenário de “constante transformação”.

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