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Mercado não está otimista, mas há maior consenso sobre a economia

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) se manteve estável em março, atingindo os 110,9 pontos, e recuou 1,5 ponto na média trimestral

Por Luana Zanobia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 31 mar 2025, 14h08 - Publicado em 31 mar 2025, 13h25

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br), divulgado pela FGV nesta segunda-feira, 31, avançou para 110,9 pontos em março, uma leve alta de 0,1 ponto em relação ao mês anterior, o que indica uma manutenção do cenário incerto que o país enfrenta, ou seja, não houve piora nas expectativas. Ainda assim, o dado não sinaliza melhora no cenário econômico, mas apenas uma estabilidade das projeções, ou seja, um maior consenso sobre o cenário econômico.

Ao analisar a média móvel trimestral, o IIE-Br interrompeu quatro meses consecutivos de alta, recuou 1,5 ponto, para 112,9 pontos. O dado indica que, embora a incerteza ainda persista, há menos divergências entre os analistas sobre o caminho que a política econômica tomará no curto e médio prazo.

O índice, monitora o grau de incerteza na economia brasileira, é composto por dois subindicadores: o componente de Mídia e o de Expectativas. Esses dois elementos refletem o clima de incerteza por diferentes ângulos, com o componente de Mídia subindo 1,2 ponto em março, impulsionado pelas incertezas com a política monetária dos Estados Unidos. Segundo Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE, quando o banco central americano, o Federal Reserve, sinaliza incertezas, como fez em sua última ata, os mercados emergentes, incluindo o Brasil, reagem de maneira nervosa, o que se reflete no aumento da incerteza captado pelo IIE-Br.

Contudo, o componente de Expectativas — uma métrica que avalia a dispersão das previsões dos economistas sobre as principais variáveis macroeconômicas — caiu 4 pontos, para 90,8, retornando ao menor nível desde 2015. Isso não significa que o mercado esteja mais otimista com os rumos da economia, mas sim que as previsões para a taxa de juros e o câmbio nos próximos 12 meses estão mais alinhadas entre os especialistas, ou seja, há um maior consenso sobre os rumos, embora o cenário internacional sob a istração de Trump possa bagunçar essas apostas.

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