Mercado projeta PIB mais forte e mantém estimativa do IPCA acima da meta

Economistas consultados pelo Boletim Focus, do Banco Central, calculam uma expansão de 1,98% na economia para este ano

Por Camila Pati SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 14 abr 2025, 08h51 - Publicado em 14 abr 2025, 08h46

Banco central BC — Edifício sede do Banco Central do Brasil (Jonas Pereira/Agência Senado/Agência Senado)

Economistas e analistas de mercado consultados pelo Banco Central mantiveram as previsões para inflação para este ano e os próximos dois, pela terceira semana seguida. Da semana ada para cá, as estimativas para o PIB de 2025 e 2026 foram revistas para cima, e para o câmbio, houve recuo nas projeções para 2026 e 2027.

Na revisão para cima das estimativas para o PIB, os analistas agora calculam uma expansão de 1,98% do PIB e, em 2026, a mediana das estimativas subiu para 1,6i% de alta para o Produto Interno Bruto (PIB). Em 2027, a projeção é de avanço de 2%.

Para o dólar, a projeção para 2025 foi mantida em 5,9o reais. Para 2026, o câmbio estimado recuou de 5,99 reais para 5,97 reais. Para 2027, o mercado projeta que o dólar feche o ano vendido a 5,89 reais, recuo de 0,01 centavos.

A estimativa do Boletim Focus desta segunda-feira, 7 é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a referência para a inflação, encerre 2025 a 5,65%, mesma mediana divulgada há três semanas.

A projeção continua apontando para uma inflação acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com limite de tolerância até 4,5%. Para 2026, a estimativa s se manteve também em 4,50%, tocando o teto da meta e, para 2027, permaneceu em 4%.

No Focus desta semana, os analistas seguem projetando que a taxa Selic encerre o ano a 15%, mesma projeção há 14 semanas. As projeções da Selic para 2026 e 2027 também foram mantidas em 12,50% e 10,50% ao ano, respectivamente.