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Para onde vai a atenção do mercado nesta reunião do Copom, segundo a economista-chefe do Ouribank

Cristiane Quartaroli aponta que não é a decisão em si sobre elevação da taxa que vai chamar a atenção

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 jan 2025, 17h34

A elevação da taxa de juros nesta quarta-feira, 29, já está precificada pelo mercado financeiro, que aposta majoritariamente que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai subir a taxa Selic em um ponto percentual para 13,25%, diz a economista-chefe do Ouribank Cristiane Quartaroli. “Mais do que a decisão em si, o mercado vai ficar atento ao comunicado já que será o primeiro com a nova diretoria”, diz. O mercado vai ficar atento à comunicação do comitê sob o novo comando.

A primeira reunião do ano do Copom conduzida pelo novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, acontece em meio à disparada da inflação dos alimentos, um problema que tem chamado a atenção do governo Lula. Os preços dos alimentos e o dólar no atual patamar pressionam o comitê em direção ao aperto monetário, já indicado pelo comitê.

No comunicado divulgado após a última reunião, em dezembro de 2024, o Copom indicou a intenção de elevar os juros em 1 ponto percentual na reunião desta semana e na próxima, marcada para março, com o objetivo de aproximar a inflação da meta. “A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, diz o comunicado.

Na visão da economista-chefe do Ouribank, o ciclo de aperto monetário pode se intensificar, dependendo da forma como o governo conduzir a questão fiscal, nas próximas semanas quando os parlamentares voltam do recesso. “Se o governo caminhar para um discurso de austeridade fiscal,  talvez não mude a projeção de Selic. Mas se eles entrarem numa toada de  vamos gastar tudo o que puder e um pouco mais  porque ano que vem tem eleição, os juros  vão ficar mais altos e a inflação vai subir”, diz Quartaroli.

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