Grupo hacker russo invadiu e espionou sistemas da polícia da Holanda, de países europeus e da Otan b1f64
Criminosos conduziram 'ataques de ciberespionagem contra empresas que produzem tecnologias de ponta', tentando burlar 'sanções ocidentais' contra Rússia 572p1e

Hackers russos invadiram sistemas da polícia holandesa, de países europeus e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), principal aliança militar ocidental, revelaram as Agência Geral de Inteligência e a Agência Militar da Holanda ao Parlamento do país nesta terça-feira, 27. Acredita-se que grupo, apelidado de Laundry Bear, é apoiado pela Rússia, já que tentou obter informações sobre a “aquisição e produção de equipamentos militares por governos ocidentais e entregas de armas ocidentais para a Ucrânia”.
“Os ataques cibernéticos contra instituições holandesas são parte de uma ameaça cibernética internacional maior representada pelo grupo de hackers”, disse o Ministério da Defesa da Holanda em declaração.
“A investigação também revela que a Laundry Bear é responsável por operações cibernéticas contra governos ocidentais e outras instituições desde pelo menos 2024. Eles têm um interesse específico em forças armadas, governos, fornecedores de defesa, organizações sociais e provedores de serviços digitais e de TI”, acrescentando que as agências governamentais “têm visto um número crescente de diferentes grupos de hackers atacando a Holanda e seus aliados”.
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Além disso, o grupo russo “conduziu ataques de ciberespionagem contra empresas que produzem tecnologias de ponta”, numa tentativa de burlar “as atuais sanções ocidentais dificultam a chegada da Rússia lá”. O ministério também apontou que “o ator realiza ataques cibernéticos não destrutivos”, o que indica que tratava-se de espionagem, embora as técnicas empregadas pela Laundry Bear sejam “difíceis de reconhecer”.
“Vimos que esse grupo de hackers obtém o com sucesso a informações confidenciais de um grande número de organizações (governamentais) e empresas em todo o mundo. Eles têm um interesse específico em países da União Europeia e da Otan”, afirmou o vice-almirante Peter Reesink, diretor do Serviço de Inteligência e Segurança Militar da Holanda, em comunicado.