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Meloni sobe tom com Netanyahu e exige que Israel respeite direito internacional 6ir28

Primeira-ministra da Itália disse que teve 'conversas muito difíceis' com o premiê de Israel nos últimos meses 6t1xf

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 Maio 2025, 14h28 - Publicado em 14 Maio 2025, 14h28

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, instou nesta quarta-feira, 14, Israel a respeitar o direito internacional. Em coletiva na câmara baixa do Parlamento italiano, ela disse que, nos últimos meses, falou com “o primeiro-ministro (Benjamin) Netanyahu em diversas ocasiões, e as conversas muitas vezes foram difíceis”, definindo a situação humanitária na Faixa Gaza como “dramática e injustificável”.

“Sempre me lembrei da urgência de encontrar uma maneira de pôr fim às hostilidades e respeitar o direito internacional e o direito internacional humanitário. Um pedido que renovo hoje”, apelou Meloni.

Não é a primeira vez que a premiê destina críticas ao seu homólogo israelense. Em outubro do ano ado, ela destacou a “inaceitabilidade” dos ataques de Israel às forças de paz da Nações Unidas no Líbano. Roma contribui com mais de mil soldados entre os 10 mil homens da missão das Nações Unidas. Em telefonema com Netanyahu, Meloni também demandou a “implementação total” da Resolução 1701 do Conselho de Segurança, de 2006, que prevê a retirada de tropas israelenses da fronteira sul do Líbano. 

+ População inteira da Faixa de Gaza enfrenta ‘risco crítico’ de fome, diz relatório

Fome e insegurança alimentar 263v

A população da Faixa de Gaza, composta por 2,3 milhões de pessoas antes da guerra, está em “risco crítico” de fome e enfrenta “níveis extremos de insegurança alimentar”, apontou nesta segunda-feira, 12, um relatório da Classificação Integrada de Fases de Segurança Alimentar (IPC), apoiada por agências das Nações Unidas, grupos de ajuda e governos.

A catástrofe se alastra em meio ao bloqueio israelense ao enclave, impedindo a entrada da necessária ajuda humanitária, imposto em março após o fim do cessar-fogo com o grupo terrorista palestino Hamas.

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O documento indicou que a trégua, que durou de janeiro a março, “levou a um alívio temporário” em Gaza, mas as novas hostilidades israelenses “reverteram” as melhorias. Cerca de 1,95 milhão de pessoas, ou 93% da população de Gaza, vivem níveis de insegurança alimentar aguda. Desse número, mais de 244 mil enfrentam graus “catastróficos”.

A fome generalizada, segundo a pesquisa, é “cada vez mais provável” no território. No momento, meio milhão de palestinos, um em cada cinco, estão famintos em Gaza. Nesse contexto, estima-se que quase 71 mil crianças menores de cinco anos sofrerão de desnutrição aguda nos próximos 11 meses, até abril de 2026.

O relatório também salientou que “muitas famílias estão recorrendo a medidas extremas para encontrar comida, incluindo mendicância e coleta de lixo para vender e comprar algo para comer” e que o panorama atual representa “uma grande deterioração em uma das crises alimentares e nutricionais mais graves do mundo, impulsionada por conflitos e caracterizada por sofrimento humano incalculável”.

Israel nega a crise de fome em Gaza pela quantidade de ajuda que entrou no enclave ao longo do cessar-fogo. Em contrapartida, o levantamento disse que os planos de distribuição de ajuda são “altamente insuficientes” e que acredita-se que muitos palestinos “enfrentassem problemas significativos para ar os locais de distribuição propostos”. O IPC é o principal mecanismo usado para concluir se há fome em determinado ponto do planeta.

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