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Museu de Ciências de Londres diz que blocos Lego podem ser anti-LGBT 523k7

Visita guiada 'Seeing Things Queerly' (vendo as coisas de forma queer, em português) afirma que brinquedos reforçam ideia de que há apenas dois gêneros 6ww64

Por Redação 6 fev 2025, 17h20

Uma visita autoguiada do Museu de Ciências de Londres, na Inglaterra, diz que blocos de montar Lego pode ser anti-LGBT, informou o jornal britânico The Telegraph nesta quinta-feira, 6. O tour, nomeado Seeing Things Queerly (algo como “vendo as coisas de forma queer”, em português), argumenta que o brinquedo reforça a ideia de que há apenas dois gêneros, numa lógica heteronormativa, quando ” heterossexualidade e o binário de gênero masculino/feminino são a norma e tudo que foge disso é incomum”.

“Assim como outros conectores e fixadores, os tijolos de Lego são frequentemente descritos em forma de gênero”, diz uma descrição no site do museu. “O topo do tijolo com pinos salientes é masculino, a parte inferior do tijolo com furos para receber os pinos é feminina, e o processo dos dois lados sendo colocados juntos é chamado de acoplamento”.

Idealizada pela Rede de Gênero e Sexualidade da instituição, o texto não apresenta qualquer fonte que comprove que as pessoas enxergam partes dos blocos Lego como femininas ou masculinas. Além das críticas à marca dinamarquesa, a visita inclui uma exposição sobre o boneco Billy Doll, de 1992, que tinha a intenção de retratar um homem gay.

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Outros itens da exposição 39441e

Um exemplar do avião Spitfire compõe a experiência da Seeing Things Queerly, em referência a Roberta Cowell, primeira mulher trans a realizar uma cirurgia de afirmação de gênero, que pilotou caças na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Um par de galinhas Seabright Bantam preservadas, criado pelo cientista Thomas Hunt Morgan para estudar a herança genética da plumagem, também faz parte do guia.

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Morgan acabou por descobrir papel dos cromossomos na hereditariedade. A visita indica que “uma mulher humana biológica geralmente tem cromossomos sexuais XX e um homem humano biológico geralmente tem XY”, mas que “hormônios, genitais e características como profundidade da voz e pilosidade” também são compreendidos como marcadores de gênero. Em seguida, afirma que há “diversidade na presença e combinações de características determinantes do sexo”.

Não é a primeira vez que o Museu de Ciências britânico é mergulhado numa polêmica. Em 2023, a instituição desmontou uma exposição por acusações de que tratava-se de “propaganda” trans. Intitulada Boy or Girl? (“menino ou menina?”, em português), a exibição apontava que gênero era algo “difícil de definir” que “pode não corresponder ao seu sexo biológico”.

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