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O dia em que o papa Francisco quase foi morto no Iraque 86m6b

Viagem foi considerada a mais arriscada em seus doze anos de pontificado 174ad

Por Sara Salbert Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 abr 2025, 08h53

O papa Francisco faleceu nesta segunda-feira, 21, aos 88 anos, em Roma, depois de um pontificado de doze anos. Mas em sua autobiografia publicada em dezembro do ano ado, o Santo Padre revelou ter sido alvo de duas tentativas de assassinato durante uma viagem ao Iraque há quatro anos.

Em um trecho de seu livro Esperança, Francisco escreveu que havia evidências de que pelo menos dois homens-bomba planejavam explosões em um dos eventos na agenda do papa.

“Uma mulher carregada de explosivos, uma jovem kamikaze, estava indo para Mosul para se explodir durante a visita papal”, escreveu o pontífice em Esperança. “E uma van também partiu a toda velocidade com a mesma intenção.”

Segundo ele, o Vaticano havia sido informado sobre a tentativa de assassinato pela inteligência britânica. No dia seguinte ao ocorrido, o papa disse que perguntou a um oficial de segurança o que havia acontecido com os supostos terroristas.

“Quando perguntei à Gendarmaria (do Vaticano) no dia seguinte o que se sabia sobre os dois bombardeiros, o comandante respondeu laconicamente: ‘Eles não estão mais lá’”, escreveu Francisco. “A polícia iraquiana os interceptou e os explodiu.”

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Momento histórico 116v6m

A visita de Francisco ao Iraque foi a primeira de um pontífice ao país e foi considerada a viagem ao exterior mais arriscada de seus doze anos de pontificado, tanto por razões de segurança quanto devido à pandemia de Covid-19.

Mas o papa explicou que estava determinado a ir ao Iraque, onde vive uma das comunidades cristãs mais antigas do mundo e um país rico em história bíblica. 

A chegada do papa a Mosul foi um momento-chave da viagem. A segunda maior cidade do país muçulmano esteve sob o controle do Estado Islâmico de 2014 a 2017. O papa visitou as ruínas de quatro igrejas destruídas e lançou um apelo pela paz.

Durante a viagem, o Vaticano forneceu poucos detalhes sobre o esquema de segurança ao redor do papa. Muitos dos eventos durante sua visita, que ocorreram quando a pandemia da Covid-19 estava minguando, foram abertos apenas a um número limitado de pessoas. Sabe-se que o Iraque destacou milhares de agentes de segurança extras para proteger Francisco.

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