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Pesquisadores de Israel encontram resíduos de ópio em vasos de 3.500 anos 1a4bu

Achado pode dar mais sustentação à teoria de que a droga alucinógena seria usada em antigos rituais funerários, segundo grupo de pesquisa 3i6e1d

Por Da Redação 20 set 2022, 17h54

Um grupo de arqueólogos israelenses afirmou nesta terça-feira, 20, ter encontrado resquícios de ópio em peças de cerâmica de cerca de 3.500 anos, o que pode dar mais sustentação à teoria de que a droga alucinógena seria usada em antigos rituais funerários.

A investigação conjunta, feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel e o instituto Weizmann de Ciência, teve início em 2012 quando escavações na cidades israelense de Yehud revelaram uma série de túmulos datados do fim da Idade do Bronze (3.300 a 700 antes de Cristo).

+ Arqueólogos descobrem uma das mais antigas mesquitas no deserto de Israel

No local, os pesquisadores encontraram vasos de cerâmica que lembravam flores de papoula, das quais o ópio é derivado, e que datavam do século 14 a.C. Após encontrá-los, os pesquisadores então examinaram os vasos para resquícios da droga, que registros escritos indicavam ser usada em rituais funerários em Canaã, região que hoje corresponde à área de Israel, Cisjordânia e partes de Jordânia, Líbano e Síria.

Em comunicado, os pesquisadores então afirmaram ter encontrado “resíduos de ópio em oito vasos”. Os artefatos provavelmente eram “colocados em túmulos para refeições cerimoniais, ritos e rituais praticados pelos vivos para seus familiares mortos”, disse Ron Be’eri, arqueólogo da Autoridade de Antiguidades, à agência de notícias AFP.

De acordo com o especialista, os “um familiar ou um líder religioso enviado em nome da família tentaria convocar o espírito do morto (…) e entraria em um estado de êxtase ao usar o ópio”.

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No entanto, Be’eri reconheceu que muito ainda é incerto sobre o uso da droga nos tempos antigos. “Podemos apenas especular o que era feito”, disse.

Em junho, uma outra descoberta da Autoridade de Antiguidades de Israel ganhou proeminência. Arqueólogos descobriram uma antiga mesquita em Rahat que pode ajudar especialistas a entender de que maneira aconteceu a transição do cristianismo para o islamismo na região. A estrutura tem aproximadamente 1200 anos, tornando-a uma das mais antigas já descobertas no mundo.

De acordo com um comunicado da entidade, a mesquita continha uma sala quadrada e uma parede voltada para a direção de Meca, com um nicho em semicírculo apontando para o sul. Por conta de seu tamanho, era capaz de receber poucas dúvidas de fiéis de cada vez.

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