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Trump não tem planos para ir a funeral do papa Francisco, diz Casa Branca 2p566r

Presidente dos EUA enviou mensagem após morte do pontífice; seu vice esteve no Vaticano para reunião no domingo n5t6m

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 abr 2025, 12h01 - Publicado em 21 abr 2025, 11h59

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “atualmente não tem planos de viajar” para participar dos rituais fúnebres que marcam a morte do papa Francisco, informou a Casa Branca nesta segunda-feira, 21. O pontífice morreu em seus aposentos na Casa Santa Marta, no Vaticano, aos 88 anos – segundo o jornal italiano Corriere della Sera, a causa foi um AVC grave.

“Isso não significa que não vá acontecer. Simplesmente não tenho nada a dizer sobre isso neste momento”, afirmou Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, a repórteres.

Nesta manhã, Trump enviou uma mensagem para marcar o óbito do líder da Igreja Católica, um dia após uma reunião (a última de seu pontificado) com o vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance.

“Que o papa Francisco descanse em paz. Que Deus o abençoe e a todos que o amavam”, escreveu ele em sua rede social, a Truth.

Entrevistada pela emissora americana Fox News, Leavitt declarou que “conversou com a equipe do vice-presidente esta manhã e eles me expressaram o quão animados e gratos estavam pela oportunidade de conhecer o Papa ontem mesmo”.

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“E, claro, sabemos que o papa foi ao Senhor esta manhã, e também falei sobre isso com o Presidente”, afirmou a porta-voz do governo, acrescentando que “este é um dia solene para os católicos de todo o mundo e rezamos por todos aqueles que amam o papa e acreditam nele”.

O presidente George W. Bush compareceu ao funeral de João Paulo II. Já o antecessor de Trump, o democrata Joe Biden, faltou ao funeral do papa emérito Bento XVI em janeiro de 2023. Na época, houve rumores de que o líder americano houvesse sido “banido” da cerimônia, mas foi esclarecido que o motivo da ausência era a limitação de convidados (para que Biden estivesse lá, seria necessária uma comitiva de mil pessoas, de acordo com ele).

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Francisco entrou em colisão direta com o segundo governo Trump. Sua reunião com Vance ocorreu após um conflito entre o papa e o vice americano sobre a política de imigração dos Estados Unidos. Francisco, que há muito tempo defende os direitos dos imigrantes, censurou duramente os planos de deportação em massa do governo de Donald Trump. Segundo ele, as medidas anunciadas por Washington roubam a dignidade. O pontífice também enviou uma carta aos bispos dos Estados Unidos que fez críticas veladas a Vance, porque o vice-presidente americano citou doutrinas católicas para justificar sua política de deportação.

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Além disso, mais cedo no domingo, a mensagem de Páscoa do Papa, conhecida como a bênção Urbi et Orbi, pediu paz em conflitos globais, particularmente na Ucrânia e em Gaza, campos onde o presidente americano mete o dedo com aparente despreocupação com as consequências – ao acenar para a invasora Rússia e apoiar Israel irrestritamente enquanto civis palestinos vivem uma crise humanitária.

“Não pode haver paz sem liberdade religiosa, liberdade de pensamento, liberdade de expressão e respeito pelas opiniões dos outros. Que grande sede de morte, de matar, vemos nos muitos conflitos que assolam diferentes partes do mundo”, disse a mensagem, lida por um clérigo ao lado de Francisco.

Vance, convertido ao catolicismo desde 2019, reconheceu a desaprovação do papa, mas não sinalizou intenção de mudar de rumo. No Café da Manhã Nacional de Oração Católica em Washington, em 28 de fevereiro, Vance se referiu a si mesmo como um “católico bebê”. “Há coisas sobre a fé que eu não sei”, itiu.

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